O Ministério Público do Rio de Janeiro dará início a uma investigação sobre a morte de Kethlen Romeu, 24, que trabalhava como designer de interiores e foi baleada enquanto caminhava com a avó na comunidade do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (8).
Leia também: Aranha é internado com Covid-19 em Minas Gerais
A investigação paralela tem como intuito descobrir de onde partiu o tiro que atingiu o peito da jovem e a matou. Nesta sexta-feira (11), parentes da vítima prestaram depoimentos na delegacia de homicídios da capital fluminense.
A Polícia Civil já ouviu nove dos 12 policiais envolvidos na ação. Um deles afirmou que foram feitos sete disparos de fuzil.
De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, responsável por monitorar dados da violência urbana, outras seis mulheres grávidas morreram no RJ desde 2017, vítimas de balas perdidas.
Leia também: CPI da Covid ouve Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch nesta sexta-feira (11)
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) afirma que os homicídios de pessoas negras cresceram 11,5% entre 2008 e 2018. Já os homicídios a brancos, amarelos e indígenas caíram 12,9% no mesmo período.
Assista reportagem completa do Jornal da Tarde:
REDES SOCIAIS