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Divulgação/Governo de São Paulo
Divulgação/Governo de São Paulo

O Instituto Butantan lançou nesta quarta (16) a primeira edição do boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes, que identificou 19 cepas do novo coronavírus em circulação no estado de São Paulo. 

Conhecida como variante amazônica ou gama, a P.1 é a predominante em todas as regiões paulistas, presente em 89.9% dos casos de Covid-19 analisados pelo estudo. A segunda mais comum é a B.1.1.7 (Reino Unido), com 4,2%; em terceiro lugar está a B.1.1.28, com 3,5%.

O levantamento considerou os dados obtidos entre janeiro e a 21ª semana epidemiológica, que terminou em 29 de maio. A partir de agora, os boletins serão realizados semanalmente.


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Na coletiva de imprensa do governo paulista desta quarta, o presidente do Butantan, Dimas Covas, explicou a importância de observar as variantes em circulação no estado em espaços curtos de tempo: "Semanalmente se escolhe uma amostra significativa por regiões do estado de São Paulo e se faz o sequenciamento genético. Com isso, é possível se acompanhar a evolução das variantes. Nesse momento, a variante gama, P1, é a predominante". 

São analisados os dados de sequenciamento genômico de parte dos testes positivos realizados no Instituto Butantan e nas outras instituições que integram a rede: Hemocentro de Ribeirão Preto/FMRP-USP, Mendelics, FZEA-USP/Pirassununga, Centro de Genômica Funcional (ESALQ-USP)/Piracicaba, Faculdade de Ciências Agrônomas UNESP/Botucatu e FAMERP São José do Rio Preto. 

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"Esse monitoramento molecular das variantes do vírus é fundamental para auxiliar na eficiência da vigilância epidemiológica e do controle", afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo.

Ele também afirmou que um número elevado de cepas identificadas não significa, necessariamente, que existam novas das chamadas "variantes de preocupação" circulando no estado: "Essa rede, que é composta também com uma parceria forte do Instituto Adolfo Lutz, já identificou aqui no estado de São Paulo desde o início da pandemia mais de 220 variantes. A grande maioria são pequenas mutações sem nenhum significado. A comunidade científica no mundo tem classificado as variantes como as variantes de interesse, com algum potencial de serem distintas, e as variantes de preocupação, como aquelas já bem conhecidas nossas", afirmou, citando as cepas P.1 B.1.1.7 e B.1.1.28.