O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso concedeu uma autorização para que o empresário Carlos Wizard seja conduzido de forma coercitiva à CPI da Covid e seja ouvido pelos senadores. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (18).
Carlos Wizard é considerado suspeito por membros independentes e de oposição da comissão de ser um dos principais integrantes do chamado “gabinete paralelo”, grupo que aconselharia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas tomadas de decisão para o combate da pandemia sem base nas orientações de autoridades de saúde e na ciência.
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Depois do não comparecimento do empresário para prestar depoimento na data marcada, última quinta-feira (17), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), solicitou ao judiciário a condução coercitiva e retenção do passaporte de Wizard. A Justiça Federal de Campinas, em São Paulo, determinou a apreensão do documento. Ele chegou a propor um depoimento de forma virtual, o que foi descartado pela comissão.
A equipe de defesa do suspeito de integrar o “gabinete paralelo” afirmou que ele se encontra nos Estados Unidos e acompanha o tratamento de saúde de um membro da família.
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