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Flickr Palácio do Planalto
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Gravações inéditas de Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, apontam envolvimento direto de Bolsonaro em esquema de rachadinhas, durante o período em que foi deputado federal. Os áudios foram publicados em três reportagens, nesta segunda-feira (5), na coluna da jornalista Juliana Dal Piva, no UOL.

O primeiro texto mostra que o irmão de Andrea foi demitido por se recusar a devolver a maior parte do salário de assessor. "O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'", diz Andrea em áudio.

A segunda reportagem informa que a esposa e a filha de Fabrício Queiroz se referem a Bolsonaro como "01". A esposa de Queiroz diz que Bolsonaro "não vai deixar" ele voltar a atuar como antes, em referência ao cargo que ele ocupava como assessor de Flávio Bolsonaro.  

Os áudios são de outubro de 2019, período em que Queiroz estava escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo.

A terceira reportagem aponta que Fabrício Queiroz não atuava sozinho na tarefa de recolher salários. A ex-cunhada do presidente afirma que um coronel da reserva do Exército, ex-colega de Bolsonaro, recolheu seus salários quando ela constava como assessora do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

De acordo com a coluna, "ao ser informado sobre as gravações de Andrea Siqueira Valle, o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, negou ilegalidades e disse que existe uma antecipação da campanha de 2022."

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