Investigado por incêndio de Borba Gato, Paulo Galo se apresenta à polícia nesta quarta
"O intuito é colaborar com as investigações de forma espontânea", disse o fundador do grupo "Entregadores Antifascistas"
28/07/2021 08h31
O entregador de aplicativos e ativista paulistano, Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo, se apresentará, nesta quarta-feira (28), ao 11º Distrito Policial de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. A delegacia investiga o incêndio da estátua de Borba Gato, ocorrido no último sábado (24).
Galo é fundador do movimento dos "Entregadores Antifascistas" e está sendo investigado por supostamente participar do ato. Ele é integrante do movimento "Revolução Periférica" que assumiu o incêndio.
Na noite de terça (27), em nota, o ativista falou sobre o seu comparecimento à delegacia. "Conhecido como “Galo”, Paulo Lima se apresentará amanhã, quarta-feira (28), ao 11º Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo, que investiga o incêndio contra a estátua de Borba Gato ocorrido no último sábado", escreveu.
"O intuito é colaborar com as investigações de forma espontânea, mesmo que haja um mandado de prisão expedido em seu desfavor, e apresentar sua versão sobre a suposta no ato", acrescentou Galo.
No domingo (25), a Polícia Civil prendeu Thiago Viera Zem, proprietário do caminhão usado para o transporte das pessoas até o local onde ficava a estátua.
Relembre o caso
Na tarde de sábado (24), um grupo composto por cerca de 20 manifestantes incendiou a estátua de Borba Gato que fica em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.
O monumento, obra de Júlio Guerra inaugurada em 1963, já foi alvo de outros protestos no passado, como um banho de tinta em 2016.
O motivo é o fato da estátua representar uma homenagem àquele que foi um bandeirante do século 18 que perseguia, assassinava e estuprava indígenas.
Enquanto a estátua ardia em chamas, os manifestantes aplaudiam.
Leia também: Cortella questiona ausência do Itamaraty no encontro de Bolsonaro com deputada alemã; Justiça de São Paulo absolve Fernando Haddad por acusação de caixa 2 nas eleições de 2012
REDES SOCIAIS