A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (ABRACIM) apontou excesso dos parlamentares na CPI da Covid. A prisão do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias por falso testemunho, decretada pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), foi o motivo principal para que os advogados se manifestassem a respeito da CPI.
Na próxima terça-feira (3), a CPI da Covid volta do recesso parlamentar. Nos 4 meses de funcionamento, já recebeu 27 testemunhas e interrogados e pediu quebra de sigilo de 27 pessoas e 22 empresas. No entanto, a ABRACIM entende que ninguém é obrigado a produzir provas contra si.
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“Eu não tenho dúvidas de que alguns advogados poderão, à medida de que esses atos adentrar à esfera dos direitos dos seus clientes, questionarem tais atos junto ao poder judiciário”, explica Michel Saliba, diretor Nacional da ABRACIM.
Caso o excesso seja confirmado pelos advogados, os resultados da CPI podem ser afetados.
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Assista a reportagem do Jornal da Tarde desta quarta-feira (28):
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