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Flickr/Ministério da Saúde
Flickr/Ministério da Saúde

Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira (29) para exibir indícios de fraude nas eleições. Mas, simultaneamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu todas as acusações do presidente em seu site e nas redes sociais.

Primeiramente, Bolsonaro disse que a apuração do TSE é feita de forma secreta e deveria ser pública. A informação foi prontamente desmentida. A Corte Eleitoral diz que a própria urna eletrônica apura automaticamente, tornando o processo público e auditável. Além disso, os dados são transmitidos ao TSE para checagem de autenticidade de forma criptografada.

Outra informação que precisou ser esclarecida foi sobre o número de países que usam as urnas eletrônicas. Segundo presidente, além do Brasil, Bangladesh e Butão realizam as eleições 100% digital. Mas o TSE informou que 46 países usam urnas eletrônicas em suas eleições e, desses, 16 adotam máquinas de votação eletrônica de gravação direta, sem qualquer interação com cédulas de papel.


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O TSE também disponibilizou um artigo em seu site oficial mostrando como o cidadão pode verificar resultados de eleições e boletins de urna. Há um banco de dados que reúne informações das eleições de 1945 até 2020. O conteúdo publicado também explica como checar o Boletim de Urna, documento emitido em cada seção eleitoral após a conclusão da votação em uma urna eletrônica.

Para finalizar, a Corte também listou diversas ferramenta que garantem a integridade das urnas eletrônicas, entre elas são as auditorias pré e pós-eleição, auditoria dos códigos-fonte, lacração dos sistemas (assinatura digital e publicação do resumo digital), tabela de correspondência, lacres físicos, identificação biométrica do eleitor e votação paralela.

Vídeo de programador

Durante a live, Bolsonaro exibiu um vídeo de um suposto programador, sem apresentar a relação dele com o processo eleitoral, em que simulava a urna eletrônica no computador e as possíveis fraudes que poderiam ter acontecido. Esse vídeo foi tomado como base para explicar a suposta irregularidade.

O TSE diz que não reconhece o simulador utilizado no vídeo e informa que as acusações já foram desmentidas.