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"Achei que era um aparelho russo", diz Cascavel sobre TrateCov

Empresário depõe à CPI da Covid nesta quinta-feira (5)


05/08/2021 12h55

O empresário Airton Antonio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, disse à CPI da Covid, nesta quinta-feira (5), que pensou inicialmente que o TrateCov era um aparelho russo

A plataforma foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde e tinha como objetivo auxiliar médicos a identificarem casos de Covid-19 e dar pontuações para pacientes de acordo com seus sintomas para diagnosticar a doença. Depois do diagnóstico, a plataforma sugeria a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada para a doença.

À CPI, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que a plataforma digital foi alvo de ataque de hackers e nem chegou a ser lançada. Airton ainda afirmou que não teve interesse nem conhecimento sobre o assunto e não soube dar detalhes sobre o aplicativo. 

Anteriormente, o depoente disse que tinha a função de “facilitador” na relação entre o Ministério da Saúde, estados e municípios. Ele era apontado por gestores estaduais e municipais de ser o “ministro de fato” da pasta, durante a gestão de Eduardo Pazuello, mas negou a atuação.

Ele também afirmou que, antes de ser nomeado para o cargo de assessor especial do ex-ministro Pazuello, atuou extraoficialmente junto ao ministério. Ele disse que era um “interlocutor” do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Leia também: Barroso usa redes sociais para explicar para Bolsonaro como funciona a jurisdição brasileiraBolsonarista é condenado a indenizar todas as pessoas expostas pelo “dossiê antifascista”



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