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CPI da Covid aprova quebra de sigilo de Ricardo Barros e de advogado da família Bolsonaro

Mais de 180 requerimentos foram aprovados nesta quinta-feira; comissão do Senado também quebrou os sigilos bancário e fiscal do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos


19/08/2021 12h37

Nesta quinta-feira (19), a CPI da Covid aprovou a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

A ação se deu um dia após Ricardo Barros ter sido incluído na lista de investigados da CPI da Covid pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Sobre Wassef, senadores querem apurar se o advogado teve algum envolvimento no processo de aquisição de vacinas contra a Covid-19.

Os senadores também aprovaram a quebra de sigilo bancário e fiscal do blogueiro Allan dos Santos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e alvo de dois inquéritos em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal), e de uma denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) nesta quarta-feira (18).

Ao todo, os senadores aprovaram 187 requerimentos antes da darem início à sessão desta quinta. Os pedidos visam possibilitar aos parlamentares o avanço nas investigações sobre: a aquisição de vacinas por meio de empresas intermediárias; o uso de hospitais federais do Rio de Janeiro para desvio de verbas; e o financiamento e a propagação de notícias falsas sobre a pandemia do novo coronavírus.

Veja os principais requerimentos aprovados

Pedidos de quebra de sigilo:

- Precisa Medicamentos;
- Global Gestão em Saúde;
- Francisco Maximiano (sócio da Precisa e da Global);
- Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista;
- Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro;
- Thais Amaral Moura, namorada de Wassef e assessora especial da Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares.

Pedidos de informação:

- Ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, sobre o inquérito do qual são alvos o general Eduardo Pazuello e o ex-assessor do Ministério da Saúde Airton Soligo (conhecido como Airton Cascavel);
- Ao STF, o pedido de compartilhamento de informações obtidas nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news.

Nesta quinta, a CPI da Covid ouve Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa que foi intermediadora da compra da vacina indiana Covaxin.

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