O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na noite desta quinta-feira (9), que, se o movimento dos caminhoneiros não acabar até este domingo (12), o país terá problema de abastecimento.
Na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que a categoria fez “uma coisa fantástica ao ajudar nesse movimento”.
“Deram um recado para todos nós, de todos os Poderes, que estamos aqui em Brasília, que nós devemos respeitar a Constituição”, declarou. Segundo o presidente, os caminhoneiros realizaram os protestos por livre e espontânea vontade e gastando dinheiro do próprio bolso.
Bolsonaro afirmou também que não influenciará na “vida” dos caminhoneiros por ser um chefe de Estado. “Falaram que iriam manter o movimento até domingo, é um direito deles, que vão suspender depois de domingo, eu não influencio nessa área”, disse.
Mais cedo, após reunião com Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, caminhoneiros indicaram que devem continuar mobilizados até serem recebidos pelo presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Pacheco é pressionado por caminhoneiros bolsonaristas a avaliar pedido de abertura de processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Ministério da Infraestrutura informou nesta sexta-feira (10) que três estados ainda registram pontos de paralisação de caminhoneiros - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia. As informações têm como base a Polícia Rodoviária Federal. Este é o terceiro dia de protestos, que tiveram início durante os atos do 7 de setembro, convocados por Bolsonaro.
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