Mesmo em crise, consumo de energia da Presidência aumenta 5,2% entre junho e agosto
Governo pediu “uso consciente” de luz para a população nos últimos meses, mas prédios ligados a Presidência da República aumentaram
13/10/2021 17h07
Mesmo em crise elétrica, o consumo de energia da Presidência da República subiu 5,2% entre junho e agosto de 2021, na comparação com 2020. Foi o mesmo período que Jair Bolsonaro pediu o “uso consciente” da luz aos consumidores.
Segundo dados do portal Dados Abertos, entre junho e agosto de 2020, o consumo dos prédios ligados à Presidência foi de 2.219.442 kWh (quilowatt-hora). Neste ano, o consumo passou a 2.335.881 kWh. O consumo é registrado do Palácio do Planalto e as residências oficiais localizadas no Palácio da Alvorada e Granja do Torto.
"Para aumentar nossa segurança energética, é fundamental que, além dos setores do comércio, de serviços e da indústria, a sociedade brasileira participe desse esforço, evitando desperdícios no consumo de energia elétrica. Com isso, conseguiremos minimizar os impactos no dia a dia da população”, disse o ministro.
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Em setembro, durante a live semana, Bolsonaro pediu para as pessoas apagassem um ponto de luz em casa e até pediu para os brasileiros tomarem banhos frios e evitarem o uso de elevador.
Entre os meses de junho e agosto deste ano, a presidência gastou mais de R$ 1,97 milhão com energia elétrica, uma alta de 18% se comparado ao valor de R$ 1,67 milhão do mesmo período de 2020.
Devido a crise, foi criado a nova bandeira da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nas contas de energia. Atualmente, é cobrado R$ 14,20 por 100kWh.
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