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Filipe Martins, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República acusado de fazer um gesto de supremacia branca durante uma sessão no Senado em 24 de março, foi absolvido, em primeira instância, pelo crime de racismo.

O juiz da 12ª Vara Federal Criminal do DF, Marcus Vinicius Reis Bastos, aceitou o argumento da defesa e entendeu que não é possível estabelecer o gesto de Martins com uma atitude racista “pelo fato de não haver um único elemento que indique tal crime, senão a própria narrativa da autoridade policial e do Ministério Público Federal, que (...) não possuem força probatória em si", determinou. A decisão ainda cabe recurso.

O gesto feito pelo assessor, dedo indicador e polegar como pinça e os três outros esticados pode ser entendido em comunidades supremacistas como uma alusão ao “WP”, fazendo referência a “White Power”, “Poder Branco” em português.

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Segundo a ADL, organização anti-ódio dos Estados Unidos, o sinal surgiu como uma forma de ironia entre membros de um web-site de extrema-direita em 2017. A intenção era “transformar” um gesto comum de “OK” em uma referência à supremacia branca e repercutir a “trolagem” na mídia. No entanto, a ADL afirma que o sentido irônico do gesto foi abandonado por alguns grupos e apropriado como uma referência racista séria.

Após a repercussão do caso, o assessor bolsonarista afirmou que só estava "ajeitando a lapela".

Filipe Martins foi denunciado pelo Ministério Público Federal e virou réu pelo crime de racismo em maio deste ano.

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