Estação Livre: Conforto é a nova tendência da moda no pós-pandemia

O Estação Livre desta sexta-feira (22) falou sobre o mundo da moda. A apresentadora Cris Gueterres recebeu o estilista Isaac Silva e a jornalista especializada Luanda Vieira para falarem sobre o novo momento desse mercado, em que decide corrigir erros do passado, como a falta de inclusão e representatividade.

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Outro fator que causou mudanças na moda foi a pandemia de coronavírus, vivida, no Brasil, desde março de 2020 até hoje.

Cris comenta sobre o estilo “comfy”, uma abreviação em inglês para confortável, que está em alta depois que as pessoas passaram 21 meses dentro de casa até para trabalhar. Ela pergunta para Luanda quais as mudanças da moda pós pandemia.

Para a jornalista, além do conforto, o consumidor ficou mais seletivo. “Foi um período em que a gente precisou economizar, entender o que a gente daria prioridade”.

Isaac Silva contou sua experiência profissional durante a pandemia, momento de muita dificuldade para os empreendedores. “Eu me vi fechando a loja e demitindo pessoas, mas graças aos clientes da marca isso não aconteceu. Foi um momento de muita reflexão, em que a gente viu não ser apenas uma marca de roupas, mas sim um ser que, junto com clientes, pôde ajudar outras pessoas passando necessidade, doando máscaras, cestas básicas e, claro, os clientes comprando os produtos para manter a loja”.

O estilista também opinou sobre as mudanças para o mercado depois desse período. Segundo ele, a moda é um ser de renovação e a questão do conforto realmente se tornou prioridade para o consumidor.

“A pandemia trouxe isso, que as roupas nos abracem. Não é mais a gente que tem que caber na roupa, é a roupa que tem que caber na gente”, afirmou Isaac.

Veja o trecho completo:

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Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos.