O YouTube decidiu remover, nesta segunda-feira (25), a live em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) propagou mentiras sobre os imunizantes contra a Covid-19. O chefe do Executivo afirmou que relatórios oficiais do Reino Unido teriam apontado que as vacinas contra a Covid-19 propiciaram o desenvolvimento de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) "muito mais rápido do que o previsto".
O YouTube disse que o vídeo violou suas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19. É a primeira vez que uma rede social suspende uma transmissão ao vivo. De acordo com apuração do g1, o canal ficará suspenso por uma semana.
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"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política", diz o posicionamento do YouTube.
No último domingo (24), o Facebook também removeu o vídeo da plataforma por ser considerado um conteúdo com desinformação sobre a pandemia. “Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse um porta-voz do Facebook.
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