Na próxima terça-feira (26), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) incluirá no documento do relatório final da CPI da Covid uma medida cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja banido das redes sociais.
Os membros da comissão majoritária, conhecida como G7, irão se reunir na noite desta segunda-feira (25) para acertar modificações no texto final do relatório.
Além do presidente, mais oito pessoas serão incluídas no relatório, com nomes pacificados pelos senadores. O pedido de inclusão de Bolsonaro aconteceu após sua declaração em uma live na última quinta-feira (21), afirmando que a vacina de Covid-19 estaria relacionada com HIV. A live foi derrubada neste domingo (24) pelo Facebook e o Instagram por violar seus termos.
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Durante a transmissão o presidente leu uma notícia que afirmava que "vacinados [contra a Covid-19] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]".
Renan Calheiros afirmou que irá incluir todo um capítulo no relatório sobre o ocorrido, reforçando a indicação do presidente por crime contra a humanidade.
De acordo com informação divulgada pela Folha de São Paulo, Renan Calheiros teria afirmado que iria "pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu com o Trump [Donald, ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua fazendo as mesmas coisas".
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