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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer que nem ele, nem seu governo, tem culpa pelo aumento dos preços dos combustíveis no país. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (8), o presidente repetiu que o litro da gasolina sai a R$ 2,30 da Petrobras e que não é sua culpa o preço chegar a R$ 7 na bomba.

"Sobre combustível. Se entrar em detalhes, como é o combustível no Brasil... Custa R$ 2,30 a gasolina [na Petrobras] e chega a R$ 7 na ponta. A culpa é minha?", indagou a seus apoiadores.

Bolsonaro criticou novamente a Petrobras e atacou o montante dos dividendos distribuídos para os acionistas da empresa. O presidente afirmou que o preço alto do combustível ocorre em todo o mundo, mas que no Brasil "pode ser menor".

"Eu pergunto, né, não quero tirar a minha responsabilidade. O litro da gasolina está custando R$ 2,30 na refinaria e como é que pode chegar a R$ 7 na ponta da linha? Pode diminuir na Petrobras? Pode. Até porque os dividendos são, no meu entender, absurdos: R$ 31 bilhões em três meses. Não quero a parte da União desse lucro fantástico. Até porque não vai muita coisa. Vai lá para o social. E o melhor social é baratear o preço da gasolina".

O presidente tem culpado os governadores pelo aumento do combustível e dito que a cobrança do ICMS nos estados é o que eleva o litro da gasolina. Entretanto, os governadores já divulgaram nota afirmando se tratar de um "problema nacional".

Em outubro, a Câmara aprovou projeto que estabelece um valor fixo para cobrança do ICMS sobre combustíveis. A proposta seguiu para o Senado.

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