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Reprodução/Flickr Ministério das Relações Exteriores
Reprodução/Flickr Ministério das Relações Exteriores

O presidente da Câmara dos Deputados falou, na última quarta-feira (1º), sobre as eleições presidenciáveis de 2022 e possíveis cenários da disputa. Arthur Lira (PP) também constatou que o combate à corrupção pode não ser determinante no resultado das urnas. "A vida não é tão fácil quando você está com uma caneta na mão e um papel em branco para fazer despachos", disse.

Na ocasião, Lira dava uma entrevista ao programa “Em Foco”, da Globonews. O deputado também comentou sobre o ex-juiz Sergio Moro. Para ele, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro “está muito em evidência, foi feito o lançamento agora, é um homem da justiça reconhecido pelos atos de juiz, certos ou errados, e que vem pra política.”

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Lira também comentou que “a política ainda vai testar” Moro. O candidato é um dos nomes apontados para integrar a “terceira via”, que o presidente da Câmara diz estar “um pouco longe” de tirar a disputa de Lula (PT) ou Bolsonaro (PL).

“Nós temos altos e baixos durante essa caminhada e sempre depois de um evento algum candidato fica mais exposto a ser avaliado, e isso reflete na pesquisa do momento. Eu penso hoje que há ainda uma polarização muito forte entre Lula e Bolsonaro, e a terceira via bastante dividida, se buscam alternativas para se fortalecer”, ressaltou o deputado.

Ainda sobrou tempo para Lira discorrer sobre o Centrão, que para ele sempre esteve presente no Governo Federal. “O que seria do governo Lula se não tivéssemos os partidos de centro? O que seria do governo FHC se não tivessem os partidos de centro? O que seria do governo Dilma, do governo Temer, o que seria do governo Bolsonaro?”, questionou.