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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

Em sua live semanal feita nesta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou mais uma vez a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que aprovou a vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 e recomendou a suspensão temporária dos cruzeiros brasileiros.

Bolsonaro disse que a agência “é dona da verdade”. “Já se fala agora na dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos. A própria Anvisa, para tirar o dela da reta, orienta aos pais cujos filhos apresentem dores no peito, falta de ar ou palpitações após aplicação da vacina a procurarem um médico”.

“Anvisa agora virou… Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder. É a dona da verdade em tudo” afirmou o presidente. 

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Em entrevista à TV Nova Nordeste, o Presidente da República disse que a probabilidade de um jovem morrer pelo coronavírus é “quase zero”, e minimizou o número de mortes das crianças por conta da doença.

"Você vai vacinar o teu filho contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade dele morrer é quase zero? O que que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse das pessoas taradas por vacina?", questionou Bolsonaro.

Durante a transmissão, o chefe do Executivo disse mais uma vez que é contra a vacinação da faixa etária e repetiu que não imunizará a filha Laura, de 11 anos.

“Eu adianto a minha posição. A minha filha de 11 anos não será vacinada. Se você quiser seguir o meu exemplo, tudo bem. Se não quer, tudo bem, um direito teu [...]. Está comprovado que quem está totalmente vacinado pode contrair o vírus, pode transmitir também", declarou. "Vacina é algo que ainda desperta muita desconfiança", declarou.

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Vacinação infantil

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao país no próximo dia 13, e a entrega aos estados deve acontecer no dia 14.

O cronograma do governo vai priorizar a vacinação de deficientes permanentes e pessoas com comorbidade. O calendário acontecerá de forma decrescente de idade, dos mais velhos para os mais novos. O intervalo das doses para as crianças será de oito semanas. A vacina aplicada será a da Pfizer, com uma dose pediátrica, ou seja, uma dosagem menor. O frasco também terá uma cor diferenciada.

Para imunizar o público será necessário apresentar uma autorização dos pais. Se o responsável estiver junto a criança, não será cobrado um termo por escrito. Os detalhes da imunização aconteceram durante entrevista coletiva na última quarta-feira (5).

A expectativa do governo é receber até o final do mês 3,7 milhões de doses da vacina: 13 de janeiro com 1,248 milhão de doses; 20 de janeiro; com 1,248 milhão de doses; e 27 de janeiro com 1,248 milhão de doses. Até o final do primeiro trimestre, 20 milhões de doses pediátricas serão enviadas.