O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 15 dias para que o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil - RJ) preste depoimento à Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura crime de desobediência a ordem judicial.
A investigação do caso começou quando Silveira se recusou a colocar tornozeleira eletrônica. A medida foi determinada por Alexandre de Moraes.
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O deputado federal foi preso em fevereiro de 2021, quando publicou um vídeo com ataques a seis ministros nominalmente: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli. Também defendeu o fechamento do STF, o que é inconstitucional.
Em 14 de março, teve prisão domiciliar determinada por Moraes, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Entretanto, foi preso pela 2ª vez em 24 de junho ao desrespeitar o uso da tornozeleira eletrônica por cerca de 30 vezes.
Moraes determinou no dia 25 de março que Silveira passasse a usar a tornozeleira eletrônica. A ordem do ministro do STF atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou, contrariando decisão judicial, participação do deputado em atos políticos e seguia praticando "comportamento indevido contra o Estado Democrático de Direito, ameaçando e proferindo inúmeras ofensas" contra o Supremo e ministros da Corte.
Na última quinta-feira (31), o parlamentar colocou a tornozeleira eletrônica na superintendência da Polícia Federal em Brasília
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