Após saber das intenções de Suécia e Finlândia de ingressarem como países membros da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN), Vladimir Putin declarou que a Rússia iria fortalecer sua operação nuclear no Mar Báltico caso isso acontecesse.
Dmitry Medvedev, primeiro ministro russo, também afirmou em publicação oficial que o status “não-nuclear” na região báltica não poderia ser garantida caso os países ingressassem na união ocidental.
Leia mais: Le Pen acredita que OTAN e Rússia deveriam "estreitar laços" após conflito na Ucrânia
Além do poderio nuclear, Medvedev avisou que seriam mobilizadas forças tanto terrestres quanto aéreas. O Golfo Finlandês também receberia “forças navais significativas”, segundo o primeiro-ministro.
Finlândia e Suécia assumiram caráter neutro em relação a Rússia desde a Guerra Fria, mas a situação recente da Ucrânia fez com que a vontade de ingressar no tratado aumentasse.
A primeira-ministra finlandesa, Sanna Martin, afirmou que a entrada ou não ao grupo seria resolvida em semanas.
Leia também: Gabriel Monteiro ignora decisão judicial e fiscaliza UPA de Rocha Miranda no RJ
A preocupação da Rússia cresce a medida que, com a entrada dos dois países, existe a possiblidade dos territórios da OTAN vizinhos aos russos mais do que dobrarem de extensão.
Medvedev afirmou que as negociações para a entrada de Finlândia e Suécia para a organização aconteceriam independentemente da invasão à Ucrânia.
REDES SOCIAIS