Com o fim do feriado de Tiradentes, acabou o período do carnaval fora de época em São Paulo. Por conta da variante ômicron, escolas de samba deixaram de desfilar em fevereiro e fizeram a festa nos últimos dias.
Mesmo sem o apoio da prefeitura, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou ter constatado a realização de 17 desfiles de blocos de Carnaval “que ocorreram de forma tranquila e pacífica, com acompanhamento dos agentes de trânsito e de demais órgãos públicos”.
A expectativa era que 5% dos 800 blocos cadastrados na prefeitura fossem as ruas para celebrar o carnaval.
Diante da situação, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou neste domingo (24) que “poucas pessoas” saíram às ruas, “sem gerar grandes problemas. Além disso, elogiou a “conscientização cívica” ao comentar os blocos de Carnaval que desfilaram sem autorização oficial desde quinta-feira (21) na cidade de São Paulo.
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“Tivemos dos organizadores dos maiores blocos de rua a mesma conscientização cívica em atender o pedido da prefeitura para não irem às ruas sem infraestrutura e segurança aos participantes”, afirmou.
Apesar dessa declaração, alguns blocos reuniram uma alta quantidade de pessoas. A Charanga do França desfilou neste domingo no bairro de Santa Cecília, na região central e reuniu dezenas de pessoas. O bloco do Baixa Augusta reuniu milhares de foliões no Vale do Anhangabaú.
Além das festas, a administração municipal também informou que, entre quinta-feira e sábado, cerca de 13,5 toneladas de lixo foram recolhidas de locais onde houve desfiles de blocos.
Festa em julho?
Na última quarta-feira (20), a prefeitura paulista se reuniu com representantes dos principais blocos para pensar em datas para a maioria dos blocos desfilarem. As autoridades sugeriram os dias 16 e 17 de julho. Os carnavalescos não fecharam a data.
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