O bilionário Elon Musk anunciou a compra de 100% da rede social Twitter nesta segunda-feira (25). Após semanas de negociação, estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões).
Com a oficialização da compra, a empresa deixará de ter ações na bolsa de valores e passará atuar como companhia de capital fechado.
Apensar o anúncio, o negócio ainda está sujeito a aprovações regulatórias. O comunicado da empresa espera que o processo da compra seja finalizado ainda neste ano.
"Liberdade de expressão é a base do funcionamento da democracia, e o Twitter é a praça de discussão digital, onde são debatidos os assuntos vitais para o futuro da humanidade. Também quero tornar o Twitter melhor ao aprimorar o produto e acrescentando novos recursos”, disse Musk em comunicado.
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Além disso, o novo dono da rede social disse que quer tornar públicos os algoritmos usados na plataforma e combater os bots que compartilham spam.
As tratativas para a aquisição da rede social levaram semanas, e parte do conselho de administração do Twitter se posicionou contrário a oferta inicial. Porém, acabou prevalecendo a opinião da maioria dos acionistas.
Relação entre Twitter e Musk
Todo o processo que acabou com Musk dono do Twitter começou em 4 de abril, quando ele anunciou que comprou 9,2% das ações da empresa. Isso fez dele o maior acionista individual da companhia.
Com essa aquisição, ele disse que passaria a fazer parte do conselho de administração do Twitter.
Em 14 de abril, ele fez uma proposta para comprar 100% do Twitter e pagaria US$ 54,20 por ação. Neste dia, a plataforma tinha valor de mercado na casa dos US$ 37 bilhões.
A proposta não foi bem aceita pelo conselho de administração do Twitter, que dificultou as negociações no início. Após 11 dias da proposta e diversas negociações, o negócio foi fechado.
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Apesar de falar sobre mudanças nas políticas da plataforma e defesa da liberdade de expressão, o empresário ainda não divulgou suas estratégias.
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