Notícias

Polícia de Israel usa força para reprimir manifestantes no enterro de jornalista palestina

Shireen Abu Aqleh foi morta enquanto fazia a cobertura de um conflito na cidade de Jenin


13/05/2022 19h20

As manifestações motivadas pela morte da jornalista palestina Shireen Abu Aqleh, da Al Jazeera, foram recebidas com truculência pelas forças militares de Israel. Imagens mostram manifestantes sendo agredidos pela polícia enquanto carregavam a pé o caixão de Shireen.

As ruas de Jerusalém ficaram lotadas nesta sexta-feira (13). Milhares de pessoas compareceram para assistir ao enterro da repórter que foi morta enquanto fazia a cobertura de um conflito na cidade de Jenin, na Cisjordânia.

De acordo com informações da CNN Internacional, a polícia israelense exigiu que o caixão fosse transportado de carro do hospital em que estava até a Igreja Ortodoxa Grega, onde um serviço seria realizado. Os muçulmanos que prestavam homenagens e orações à jornalista, no entanto, optaram por transportar o corpo a pé, junto da multidão. A polícia respondeu com cassetetes e bombas de efeito moral.

Leia Também: Erika Hilton protocola criação de CPI do racismo na cidade de São Paulo

A morte de Shireen Abu Aqleh ainda é investigada. Na última quinta-feira (12), autoridades palestinas recusaram uma oferta de Israel para a realização de uma investigação conjunta.

Mohamed Shtayyeh, primeiro-ministro palestino, declarou à Al Jazeera que as conclusões das investigações palestinas independentes serão divulgadas em breve. Autoridades palestinas pretendem levar a julgamento os acusados do crime no Tribunal Penal Internacional.

Leia Também: TSE conclui testes nas urnas eletrônicas e garante segurança do sistema eleitoral

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

TSE conclui testes nas urnas eletrônicas e garante segurança do sistema eleitoral

Erika Hilton protocola criação de CPI do racismo na cidade de São Paulo

Para Mourão, decisão de STF sobre Daniel Silveira foi um “ataque à democracia”

O que é nistagmo? Entenda o problema de visão do integrante do Black Eyed Peas

“Inacreditável que ainda seja preciso defender a democracia”, diz Pacheco