O Parlamento da Finlândia decidiu, na manhã desta terça-feira (17), por maioria ampla que o país deve se candidatar a fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
188 parlamentares foram favoráveis a entrada, enquanto apenas 8 se opuseram. A entrada da nação ainda será definida pelos atuais membros da organização, que devem aprovar a adesão da Finlândia de forma unânime.
Leia mais: Frio chega em Santa Catarina, que registrou neve e chuva congelada na última madrugada
O problema é que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou na segunda-feira (16) que o país não iria aprovar nem Finlândia nem Suécia como novos membros do Tratado. A justificativa oficial é que os escandinavos abrigariam refugiados curdos, considerados terroristas no país do Oriente Médio.
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, afirmou que ira receber na quarta-feira (19) tanto o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, quando a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson. O assunto será a vontade de ambos os países se candidatarem à Otan.
Leia também: STF agenda julgamento que pode acabar com a “tolerância zero” do álcool em motoristas
Vladimir Putin, presidente da Rússia, já mostrou grande insatisfação com o desejo de Finlândia e Suécia fazerem parte da organização. Os finlandeses dividem mais de mil quilômetros de fronteiras com os russos, e a aliança da Otan com o país seria de grande valor estratégico.
REDES SOCIAIS