Notícias

Quem é o Maníaco da Torre? Assassino em série é julgado novamente nesta terça (24)

O serial killer está preso desde 2015, e é acusado de ter matado, pelo menos, seis prostitutas na região de Maringá (PR)


24/05/2022 11h30

Roneys Fon Firmino Gomes foi acusado de ter matado, pelo menos, seis mulheres, e desde 2015 está cumprindo pena na Penitenciária de Maringá. O homem é conhecido como o Maníaco da Torre, e é considerado um dos maiores assassinos em série do Paraná.

O homem de 47 anos já foi condenado pela morte de duas mulheres, todas garotas de programa, assim como o resto de suas vítimas. O assassino foi considerado culpado pelas mortes de Edinalva José da Paz, de 19 anos, e Silmara Aparecida de Melo, de 33 anos.

Somadas, suas penas já somam mais de 43 anos de reclusão. Nos próximos dias, mais três júris populares irão acontecer para julgar a morte das outras mulheres que passaram pelas mãos do assassino.

Leia mais: Bolsonaro é julgado pelo Tribunal Permanente dos Povos nesta terça-feira (24)

O primeiro deles acontece nesta terça-feira (24), em Maringá, e os outros dois devem acontecer nos primeiros dias de junho.

A alcunha nada elogiosa vem do modus operandi de seus assassinatos. O serial killer matava prostitutas durante o ato sexual por estrangulamento, e depois abandonava seus corpos nus, com a barriga para cima, embaixo de torres de transmissão de energia.

À polícia, Roneys confessou pelo menos seis assassinatos, e disse que depois dos crimes ele colocava a mão na barriga delas, rezava e pedia perdão a Deus.

Durante investigações, o assassino em série confessou também que quando matava as prostitutas, projetava nelas a imagem da própria mãe. O promotor Edson Cemensati, responsável pelo caso, acredita que isso seria reflexo de algum trauma que começou na infância.

Leia também: Etias: Conheça a nova autorização que será exigida em viagens para a Europa

Contudo, o agente reafirma que a justificativa não retira o caráter criminoso das atitudes do maníaco.

Em 2020, um laudo psiquiátrico confirmou que Roneys Fon era “imputável à época dos fatos”, ou seja, ele tinha plena consciência do que estava fazendo quando assassinou as suas vítimas. Acredita-se que o número total de mulheres mortas pelo homem possa chegar à 13, número de vítimas encontradas dessa mesma forma por toda Maringá no período que esteve ativo.

O laudo também categorizou o assassino como portador de “transtorno de personalidade antissocial”. A conclusão partiu da indiferença apresentada pelo homem em ter empatia pelos sentimentos alheio, além da pouca importância dada para regras de convivência em uma sociedade.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Lula diz que Bolsonaro não muda a política de preços da Petrobras porque tem “rabo preso”

Etias: Conheça a nova autorização que será exigida em viagens para a Europa

11 pessoas são mortas em operação do Bope no Complexo da Penha (RJ)

Justiça condena vereador por declarações antissemitas contra colega na Câmara de SP

“How to Murder Your Husband”: Autora é julgada por assassinar seu marido nos EUA