Após chegada do monkeypox na Argentina, Anvisa alerta contra a “varíola dos macacos”
A entidade recomendou distanciamento social e uso de máscaras em aeroportos
24/05/2022 13h18
Após um aumento global de casos da “varíola dos macacos”, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, por meio de uma nota emitida nesta terça-feira (24), que o distanciamento social e o uso de máscaras sejam realizados em aeroportos.
Leia mais: Conheça a nova autorização que será exigida em viagens para a Europa
"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças", aponta o texto.
Leia também: Prévia da inflação avança 0,59% em maio, pior resultado para o mês em seis anos
Causada pelo vírus monkeypox, a doença é originária da África Ocidental, se disseminou na Europa e foi registrada na Argentina recentemente. A Anvisa também reforçou “a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves”.
Leia a nota da Anvisa na íntegra
Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves, previstas na Resolução RDC nº 456/2020.
Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças.
Destaca-se que, nos termos da Lei nº 9.782, de 1999, compete à Anvisa a execução da vigilância epidemiológica em portos, aeroportos e fronteiras, devendo-se pautar por orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde.
A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população.
REDES SOCIAIS