O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (27/5), que a pasta não vai interferir no reajuste de planos de saúde. A declaração foi dada à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.
“Não é função do Ministério da Saúde interferir nesse mercado”, afirmou o ministro.
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Segundo o ministro, a solução para os preços é “eficiência, concorrência e transparência”. Queiroga defende o projeto Open Health. O projeto permite o compartilhamento de informações de consumidores entre planos de saúde, o objetivo é ampliar a concorrência entre as empresas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta quinta-feira (26) o reajuste de até 15,5% para planos de saúde individuais e familiares regulamentados. O percentual de reajuste é válido para o período entre maio de 2022 e abril de 2023. Segundo os dados da histórica da ANS, esse é o maior aumento nos planos familiares e individuais da série histórica, que foi iniciada em 2000.
O recorde de reajuste havia acontecido em 2016, quando subiu em 13,57%. A medida abrange quase 8 milhões de beneficiários. O percentual representa 16,3% dos planos de assistência médica no Brasil.
Após a decisão da ANS, o ministro convocou uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (Consu). No entanto, ele disse que não tem “objetivo de interferir na política de preços” e sim tratar sobre a Covid-19.
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