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Bolsonaro rebate ONU e diz que Brasil protagoniza "busca implacável" por Bruno e Phillips

O indigenista brasileiro e o jornalista inglês sumiram na Amazônia quando iam de Ribeirinha São Rafael para Atalaia do Norte


10/06/2022 15h36

Após o Alto Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos dizer que o Brasil age de maneira “extremamente lenta” para buscar respostas pelo desaparecimento de Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips na Amazônia, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o Governo Federal protagoniza uma "busca incansável" pelo indigenista e pelo jornalista.

"Desde o último domingo, quando tivemos informação que dois cidadãos desapareceram na região do Vale do Javari, desde o primeiro momento, naquele mesmo domingo, nossas Forças Armadas e a Polícia Federal têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas ", afirmou o presidente da República na Cúpula das Américas.

Bolsonaro ainda completou que está atento aos "problemas econômicos que afetam o mundo, como inflação e o desemprego. E, principalmente, ao bem mais precioso para o ser humano, a sua liberdade, aí incluídos a liberdade de expressão, de trabalho e de culto religioso", disse Bolsonaro.

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Recentemente, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai, e o jornalista do “The Guardian” desapareceram na Amazônia. Na ocasião, eles faziam o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.

A Polícia Federal (PF) disse na última quinta-feira (9) que encontrou "vestígios de sangue" na lancha do suspeito. Também ontem, protestos nos Estados Unidos e na Inglaterra pediram respostas para o caso.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou na última quinta-feira (9) a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, investigado por envolvimento no desaparecimento. O suspeito, conhecido pelo apelido “Pelado”, ficará detido por 30 dias.

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