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Randolfe aciona STF para investigar suposta interferência de Bolsonaro na Petrobras

Decisão acontece após ex-presidente da estatal Castello Branco afirmar que tinha provas contra o presidente


27/06/2022 20h29

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou nesta segunda-feira (27) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na Petrobras.

“ATENÇÃO! Acabo de acionar o STF para que o celular do ex-presidente da Petrobras seja imediatamente apreendido e periciado, para que venha a público o teor de todos os eventuais crimes de Bolsonaro!”, escreveu o senador em uma rede social.

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A decisão acontece após o portal Metrópoles divulgar uma troca de mensagem entre o ex-presidente da estatal Roberto Castello Branco e o ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes. Castello Branco afirmou ter mensagens em seu antigo celular corporativo que poderiam incriminar Bolsonaro. O aparelho foi devolvido à Petrobras após a saída dele do cargo.

“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, disse o ex-presidente da empresa.

Randolfe pede ao STF uma busca e apreensão do telefone celular, e a divulgação das mensagens que forem encontradas.

“[Solicitamos] a tomada urgente de depoimento do Sr. Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobras, e de Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, bem como a tomada das medidas acautelatórias indispensáveis ao esclarecimentos dos fatos, tais como a busca e apreensão do telefone celular indicado, a sua perícia e a imediata publicidade sobre os conteúdos que digam respeito ao caso, que contempla manifesto interesse público subjacente”, diz o trecho do pedido.

“Se o presidente da República interfere na gestão de patrimônio público, que é de todos os brasileiros e usado exclusivamente em seu prol, é direito de todos os brasileiros conhecer os fatos”, ressaltou o senador.

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Castello Branco foi o primeiro da Petrobras no governo Bolsonaro. Roberto deixou o cargo em fevereiro de 2021 após insatisfações do mandatário com os preços dos combustíveis.

Relembre a participação de Roberto Castello Branco no Roda Viva: 

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