Mourão defende PEC dos auxílios e diz que projeto vai “amenizar a situação” do país
Pacote social envolve aumento do Auxílio Brasil, Vale-Gás e voucher a caminhoneiros e vai custar R$ 41 bilhões aos cofres públicos
01/07/2022 17h43
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) se manifestou nesta sexta-feira (1º) sobre a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2022, que amplia os auxílios do governo. O projeto foi aprovado pelo Senado na quinta (30/6).
O general defendeu que o projeto “vai amenizar e mitigar a situação das pessoas mais necessitadas”.
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“Vai amenizar e vai mitigar aí a situação das pessoas mais necessitadas. Nós somos um país onde maior parte da carga é transportada em caminhão. Então, é uma forma de diminuir o preço dos fretes e o impacto do preço do que você compra no mercado. Era uma solução possível”, disse.
Também conhecida como PEC dos Combustíveis, a proposta estabelece um estado de emergência no país para viabilizar a criação de um voucher temporário de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos e benefício para taxistas. O texto ainda estende o pagamento do Auxílio Brasil e o Vale-gás. O único voto contrário foi o do senador José Serra (PSDB-SP).
Os repasses podem impactar R$ 41,2 bilhões nos cofres públicos. O texto ainda precisa passar por um novo turno de votação para ir à Câmara dos Deputados.
“Tudo que fosse aprovado no sentido de mitigar essa situação, seria considerado eleitoreira, não é? Mas vamos lembrar que a própria oposição votou junto. Então, houve muito pouco voto contrário, né?”, ressaltou o vice-presidente.
A proposta aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 mensais e previsão de cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa. Além de repasse de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses, entre outros.
A proposta é defendida pelo governo federal que busca reduzir a rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) por conta dos últimos reajustes nos preços dos combustíveis. Segundo a Lei das Eleições, é proibido a criação de novos benefícios sociais em ano eleitoral.
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