São Paulo começa campanha de Multivacinação nesta segunda-feira (8)

O governo de São Paulo começa nesta segunda-feira (8) a Campanha de Multivacinação e contra a Poliomielite. Crianças e adolescentes de até 15 anos podem atualizar a caderneta de vacinação e os pequenos de até 5 anos podem tomar a vacina contra a pólio. A ação segue até 9 de setembro.

Em todo o estado, serão 4.470 postos de vacinação. As estratégias são definidas pelos municípios.

A campanha contempla a vacina BCG, contra a tuberculose, imunizantes contra as hepatites A e B, poliomielite e rotavírus, a pentavalente - contra difteria, tétano, coqueluche, hebatite B e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b - e também doses contra caxumba, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e HPV. 

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SP conta com 9,1 milhão de crianças e adolescentes nesta faixa etária e os responsáveis devem levá-los aos postos de vacinação com a caderneta para que se confira se a imunização está em dia.

“O programa de vacinação de SP é um dos mais antigos do país e segue utilizando, há mais de 50 anos, vacinas seguras. É muito importante que os pais levem seus filhos pois para muitas destas doenças, a vacinação é a única forma de prevenção”, explica a diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Núbia de Araújo.

Ela destaca ainda que, devido a pandemia, algumas crianças acabaram não se imunizando adequadamente. “Essa é a oportunidade, por exemplo, para que adolescentes que não tomaram a vacina contra meningite dentro do prazo correto possam fazê-lo agora”, orienta.

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Para os pequenos, entre 1 e 4 anos, também é importante tomar a dose adicional contra a poliomielite, para evitar o risco de reintrodução da doença, que não registra um caso no Estado há mais de 30 anos.

Dia D

No sábado, dia 20 de agosto, os postos de todos os municípios estarão abertos no Dia D de Vacinação, uma oportunidade a mais para que os pequenos sejam imunizados.

“É fundamental que os pais levem seus filhos para a vacinação, pois é um cuidado a mais que se tem para mantê-los saudáveis” avalia o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.