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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar, nesta sexta-feira (12), a Carta pela Democracia, lida na Universidade de São Paulo (USP). A declaração aconteceu às margens da BR-070, quando parou para tomar um caldo de cana.

“O movimento [carta pela democracia] de poucos artistas que não recebem mais lei Rouanet [e] de alguns sindicalistas que não tem mais o imposto sindical. Carta pela democracia? Alguém tá fazendo um ato antidemocrático no Brasil? Alguém tá desrespeitando a constituição brasileira? Alguém tá pregando golpe no Brasil? Isso é política”, disse o presidente.

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A carta pela democracia não mencionou diretamente o nome do presidente Jair Bolsonaro, mas faz críticas diretas às declarações do mandatário em relação ao sistema eleitoral e à segurança das urnas. Duas cartas escritas em defesa do Estado Democrático de Direito foram lidas nesta quinta-feira (11).

“Tem que atacar o meu governo e tem que atacar onde eu estou errando. O que eu estou fazendo que é contrário à democracia. É por aí, pô! O que eu estou fazendo? Nada! Estão preocupados com minha popularidade?”, completou o presidente.

Durante a live semanal, o mandatário criticou o documento, que obteve mais de um milhão de assinaturas, entre advogados, políticos, ex-ministros e candidatos às eleições deste ano. Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D'Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB) assinaram a manifestação.

"Alguém discorda que essa daqui é a melhor carta à democracia? Alguém tem dúvida? Acha que outro pedaço de papel qualquer substitui isso daqui?", afirmou ontem.

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