O Irã negou qualquer participação no atentado contra Salman Rushdie nesta segunda-feira (15). Na última sexta (12), o autor do livro “Os Versos Satânicos” foi agredido e esfaqueado enquanto dava uma palestra em Chautauqua, no estado de Nova York.
A obra de Rushdie foi proibida no país do Oriente Médio em 1988. Isso aconteceu pois muitos muçulmanos a consideram uma blasfêmia por ter um personagem inspirado em Maomé, que teria sido retratado de maneira ofensiva.
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"Ninguém tem o direito de fazer acusações contra o Irã", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da nação. Para Nasser Kanaanido, o autor e “seus apoiadores” são “dignos de reprovação e condenação”.
Rushdie recebeu pelo menos 10 facadas na ocasião, está internado e já foi extubado. O criminoso foi detido e formalmente acusado por tentativa de homicídio e agressão.
As suspeitas diante do Irã ocorrem pois no final dos anos 1980 o até então líder do país Ruhollah Khomeini emitiu um parecer que pedia a morte de Rushdie.
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