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Reprodução/Instagram @brunokrupp
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Um inquérito trouxe detalhes sobre a passagem de Bruno Krupp no Hospital Marcos Moraes, onde ficou internado após atropelar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 30 de julho.

Funcionárias do hospital relataram, em depoimento, que o modelo foi “agressivo e rude” com os profissionais de saúde que o atenderam. Além disso, os documentos afirmam que Krupp mostrou resistência a realizar um procedimento que uma enfermeira solicitou.

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Sem habilitação, Krupp pilotava a moto que atingiu o jovem, que teve a perna amputada, chegou a ser socorrido com vida mas morreu no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

O modelo também ficou ferido e, inicialmente, foi levado para o mesmo hospital. Depois, ele foi transferido para o Marcos Moraes. Krupp foi da enfermaria para a UTI por decisão do médico Bruno Nogueira Teixeira, que nessa quarta-feira (17) foi indiciado por fraude processual.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Aloysio Falcão, da 16ª DP, funcionários que prestaram depoimento foram unânimes em dizer que o quadro clínico de Krupp sempre foi satisfatório para estar em enfermaria e que não havia nenhuma alteração nos exames.

Em depoimento na delegacia, o médico relatou que tomou a decisão de transferir Krupp porque o quadro clínico do paciente "estava se encaminhando para uma insuficiência renal" sendo necessário o encaminhamento para uma UTI e adiando a transferência dele para uma unidade prisional, como determinado pela Justiça do Rio. Krupp deve responder por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Segundo os mesmos funcionários ouvidos na investigação, a aferição do volume urinário eliminado diariamente por Krupp foi prejudicado por um amigo do modelo que o acompanhava e que nunca anotava a diurese do paciente, mesmo após orientação da equipe.

Bruno Krupp foi preso no último dia 3, em um hospital particular no Méier.

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