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Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo
Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo

Em agenda no Comando Geral da Polícia Militar nesta quarta-feira (24), o candidato a reeleição Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou que irá implementar mais 10 mil câmeras nas fardas dos policiais durante o próximo mandato.

“A bodycam serve pra filmar bandido e para proteger o policial de São Paulo”, disse Garcia. Todos os policiais terão uma câmera corporal, inclusive as operações especiais e a polícia rodoviária”, afirmou o candidato.

Atualmente, cerca de oito mil policiais de todo o estado paulista usam as câmeras em suas fardas. Ele ainda lembrou que o atual contrato prevê a ampliação de mais 10 mil câmeras ainda em 2022. Independente da sua eleição ou não.

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Dessa maneira, a grande maioria dos policiais que patrulham as ruas teriam o equipamento em seus uniformes.

Valores das câmeras

Sobre os custos dessa ampliação, Garcia não explicou quanto essa ampliação custará para os cofres públicos. O primeiro contrato consta que o contrato do governo de São Paulo com a Axon, empresa que fornece as câmeras, é de R$ 165.734.100,00 por 30 meses.

“Não é solução mágica”

Apesar dos números mostrarem a queda da violência policial e a diminuição da resistência em abordagens, advogada Fernanda Prates, mestre em ciências criminais e doutora em criminologia e pós-doutoranda em Direito, ressalta que as câmeras não podem ser a única a alternativa para melhorar a segurança pública no país.

“Temos que deixar de lado essa ideia do solucionismo tecnológico, que vamos resolver tudo através da tecnologia. É um excelente instrumento para reduzir a curto e médio prazo a letalidade policial”, diz.

A especialista também pede uma formação adequada para policiais trabalharem com a câmera, pois muda a dinâmica de trabalho.

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