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Memória de 45 anos da invasão na PUC-SP reúne advogados, professores e líderes políticos

Com mediação de Chico Pinheiro, o ato organizado teve parceria do Prerrô e o Washington Brazil Office; instituições defenderam eleições livres e respeito pelos resultados das urnas


22/09/2022 15h00

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), promoveu nesta quinta-feira (22), um ato em defesa da democracia, marcando os 45 anos da invasão militar no campus. Mediada pelo jornalista Chico Pinheiro, o manifesto teve organização e fala líderes como João Pedro Stedile, presidente do MST, professor da Brown University, James Green, e o repórter esportivo Juca Kfouri.

Reprodução/TVPUC


A noite de 22 de setembro de 1977 ficou marcada na história da universidade. O então secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, coronel Erasmo Dias, ordenou uma invasão no campus. Na fase mais dura da ditadura, comandada por Ernesto Geisel, tropas da Polícia Militar invadiam o local e prenderam estudantes, professores e funcionários. 

"Vemos que a crise só se aprofundou", disse João Stedile sobre a atual gestão no país. 

Relembrando um período de resistência dos alunos e professores encampada pela PUC, o repórter  Juca Kfouri, teve uma fala curta em defesa da democracia e do momento do país. "Estamos apenas a 10 dias de libertar o Brasil, vamos virar o voto e ganhar essa eleição", disse. 

ContraPonto Digital

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A exemplo do ato de 11 de agosto, na Faculdade de Direito da USP, o manifesto também teve teve uma carta assinada. Nomes como o do músico britânico Roger Waters, ex-integrante do Pink Floyd; do ator americano Danny Glover; dos filósofos Michael Lowy e Noam Chomsky; da prefeita de Paris, Anne Hidalgo; do ex-vice-presidente da Espanha Pablo Iglesias; e da presidente das Avós da Praça de Maio assinaram o documento. Leia manifesto na íntegra. 

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