O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu neste domingo (11), em Brasília, com aliados e o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento federal para 2023, para discutir o orçamento do próximo ano e o organograma dos ministérios.
Lula esteve reunido com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB); os futuros ministros Fernando Haddad (PT) (Fazenda) e Rui Costa (PT) (Casa Civil); a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT; e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
O senador Marcelo Castro disse na saída da reunião que deve entregar seu relatório na noite desta segunda-feira (12). O documento levará em consideração a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) chamada PEC da Transição.
Leia também: Lula e Geraldo Alckmin serão diplomados pelo TSE nesta segunda-feira (12)
Semifinais da Copa do Mundo: Veja data e horário dos confrontos
A PEC, que amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões e, com isso, permite que o próximo governo mantenha a parcela de R$ 600 do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) e financie outros programas sociais a partir de janeiro, já foi aprovada no Senado e deve ser votada na Câmara dos Deputados nesta semana.
Castro disse que em seu relatório as áreas de saúde e educação ficarão com a maior quantidade de recursos do espaço fiscal.
"O (orçamento) de 2023 é R$ 16,6 bilhões menor do que o de 2022. Ainda tem fila do SUS para cirurgias eletivas, principalmente por causa da Covid, que precisa de um adicional para poder fazer mutirões para vencer essas filas. Então, o orçamento da saúde dentre todos é o que está mais contemplado", afirmou o senador.
Além disso, o relator do orçamento confirmou que irá destinar recursos à habitação popular e ao orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para construção e manutenção de rodovias federais.
REDES SOCIAIS