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Reprodução| TV Cultura
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta terça-feira (17) que “ainda tem muita gente para sair” durante a reformulação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração ocorreu após almoço com o ministro da Defesa, José Múcio.

O presidente da República dispensou, por meio de uma portaria publicada na edição desta terça-feira (17) do Diário Oficial da União (DOU), 40 militares que até então atuavam na coordenação de administração do Palácio da Alvorada, sua residência oficial.

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“Ainda tem muita gente para sair e para entrar, independentemente se é civil ou militar, está se fazendo troca porque cargo comissionado é cargo de extrema confiança do seu chefe imediato. Essas trocas são naturais que ocorram até porque o governo que saiu tem pouca ou nenhuma sintonia com o governo que entrou. Há um pensamento em todas as áreas muito diferente e, portanto, não poderíamos conviver com os mesmos assessores”, disse.

O ministro afirmou que haverá mais dispensas a partir do dia 23. “As trocas de assessores que são cargos comissionados estão ocorrendo em todos os ministérios e elas ocorrerão independente de serem militares ou civis. Vocês têm acompanhado, desde que assumimos, um número grande de troca de pessoas, e assim seguirá. Verão essas trocas mais intensas a partir do dia 23, quando roda a chave no sistema para que os novos ministérios passem a existir nos sistemas eletrônicos, nos sistemas digitais do governo. Portanto, o grosso das nomeações, das exonerações, será feito a partir do dia 23 até o final do mês”, destacou.

Rui Costa afirmouainda que a troca de assessores e de militares não se trata de “confiança. Segundo ele, se “mudou a filosofia” do governo, o conteúdo também tem que “mudar”.

“Não se trata de confiança. Mesmo dentro das áreas militares nós trocamos comandantes. É natural que todos os outros assessores, mesmo dentro das FA haja um rodízio, para dar oportunidade a outros militares ocuparem, até porque outras pessoas têm capacidade técnica para poderem exercer esses cargos. Não tem nenhuma novidade ou mistério. Ou alguém achava que entrando no governo ia manter os assessores do governo anterior? Não era razoável que fosse assim. Se mudou a filosofia, o conteúdo tem que mudar”, acrescentou.

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