O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, de forma unânime, nesta terça-feira (14), a propostas da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que consistiria em excluir a minuta do golpe de investigação contra ele.
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Considerada inconstitucional por especialistas, a minuta do golpe foi um marcador encontrado pela Polícia Federal durante buscas na casa do ex-ministro Anderson Torres, que procurava instaurar um estado de defesa na Corte e mudar o resultado democráticos das urnas de 2022. Esse tipo de ação pode levar à inelegibilidade de políticos.
O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, negou na semana passada o pedido da defesa. Agora o plenário do TSE referendou a decisão.
A defesa do ex-presidente Bolsonaro pediu para a minuta não constar na investigação, alegando que o documento é "apócrifo" — algo que é mantida ou conseguido de forma clandestina — e ressaltou que o material não foi encontrado com o ex-presidente. Além disso, também que não haveria elementos que apontem que ele participou de sua elaboração.
Na ação que está sendo investigada no TSE, o ex-presidente é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores em julho, quando fez ataques caluniosos ao sistema eleitoral brasileiro.
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