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Foto: Tom Costa/ Ministério da Justiça
Foto: Tom Costa/ Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, Flávio Dino, falou nesta quarta-feira (15) sobre as medidas do governo federal sobre os garimpeiros ilegais em terras indígenas como a yanomami, em Roraima.

“Há um impulso. Eu, às vezes, sou até cobrado. ‘Por que a gente não prendeu os 15 mil garimpeiros?’. Nós não prendemos os 15 mil garimpeiros porque era impossível prender 15 mil garimpeiros. Ponto. É isso”, afirmou Dino.

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Dino participou de um painel do banco BTG Pactual, em São Paulo, ao lado do ex-ministro da Justiça Nelson Jobim.

O ministro disse que vai recompor a autoridade da lei na região, e atuar para descobrir “quem financia e quem lava” o garimpo para a região. Dino afirmou que a ação vai focar em empresas que estão em São Paulo, Pará, Mato Grosso, Brasília e Minas Gerais.

O ministro comparou a situação vivida em Roraima com a prisão dos golpistas que invadiram a praça dos Três Poderes. “Foi uma operação difícil. A maior prisão em flagrante da história do direito brasileiro”.

“É rigorosamente impossível. Nós, no dia 8 e 9 de janeiro, efetuamos 1.500 prisões em flagrante em Brasília, no escopo dos atos terroristas que ali se verificaram e foi uma operação difícil, a maior operação em flagrante do Direito brasileiro”, acrescentou.

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