O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (27) que adiará a votação das reformas do Poder Judiciário do governo. O anúncio foi feito através de um discurso televisionado no país.
“Com a vontade de evitar a divisão na nação, decidi adiar a segunda e a terceira leitura para chegar a um amplo consenso”, disse Benjamin Netanyahu.
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A decisão acontece após a onda de protestos em Israel contra a reforma que Netanyahu tenta promover no Judiciário. No domingo (26), Netanyahu exonerou o ministro da Defesa, Yoav Galant, que no sábado (25) havia pedido uma pausa de um mês no controverso processo de reforma judicial, impulsionado pelo governo.
Benjamin Netanyahu é acusado de tentar enfraquecer a Justiça em benefício próprio. Ele responde a processos de corrupção e fraude e, se for condenado, poderá ir para a cadeia.
Nesta segunda-feira (27), protestos próximos ao aeroporto Ben Gurion suspenderam as operações no local. A imprensa de Israel disse ainda que as manifestações chegaram perto da casa do primeiro-ministro.
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