A Guarda Costeira dos Estados Unidos comunicou, nesta terça-feira (20), que ampliou a área de buscas do submarino que está desaparecido desde domingo (18). Além disso, a corporação também divulgou a primeira imagem das buscas pela embarcação, que fazia passeio para conhecer destroços do Titanic, naufragado em 1912.
Durante coletiva de imprensa, a Guarda Costeira disse que as buscas atingem 4 km de profundidade e que a área vasculhada foi ampliada, passando de 14 mil km² para 26 mil km². De acordo com as autoridades, novos sons foram detectados ao longo desta quarta-feira (21). Entretanto, não se sabe exatamente se o barulho está sendo emitido pela embarcação procurada.
A foto divulgada mostra, de uma visão aérea, o navio "Deep Energy", que participa das buscas pelo submersível. Segundo o órgão, na manhã desta quarta, três embarcações chegaram ao local, uma delas, intitulada de “The John Cabot”, tem recursos de sonar de varredura lateral e está conduzindo padrões de busca ao lado do “Skandi Vinland” e do “Atlantic Merlin”.
Com menos de 24 horas de oxigênio disponível na embarcação, que deverá durar até a manhã desta quinta-feira (22), as guardas dos Estados Unidos e do Canadá intensificam os esforços de resgate. Navios, aeronaves e ferramentas como sonares e de captura de imagens e ruídos estão sendo utilizados na operação. Uma delas é o aparelho “Victor 6000”, capaz de coletar dados de até seis mil metros de profundidade e que deverá chegar pelo navio Atalante, do instituto de pesquisas francês Ifremer.
Apoios internacionais
Foto: Reprodução/Twitter @USCGNortheast
A Guarda Costeira dos EUA fez uma publicação que comunicou a presença do Cônsul Geral Britânico da Nova Inglaterra, Dr. Peter Abbott, e o Cônsul Geral Adjunto da França, Marc Vigouroux, no Primeiro Distrito da instituição. O encontro tem o intuito de debater e ampliar os esforços da operação.
“O apoio internacional e as parcerias têm sido vitais para as operações de resgate”, destacou o órgão.
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Conheça o submarino e a expedição de valor milionário
Intitulada de Titan, a embarcação, feita exclusivamente para a OceanGate, é feita de fibra de carbono e titânio. Além disso, tem capacidade para levar até cinco pessoas. O passeio, que tem duração total de aproximadamente oito dias, tem o custo de US$ 250 mil por turista, que equivale a R$ 1,19 milhão.
A viagem se inicia de barco em Newfoundland, no Canadá, em direção ao Oceano Atlântico. Na sequência, o submarino faz o percurso até o naufrágio, mergulhando a uma profundidade de 3.800 metros. O trajeto completo do mergulho dura cerca de oito horas. Entretanto, o submersível que desapareceu no domingo (18) perdeu o contato 1 hora e 45 minutos após a descida ao fundo do oceano.
Na embarcação, estão cinco tripulantes: o bilionário britânico Hamish Harding, o diretor-executivo da OceanGate Stockton Rush, o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood.
As principais teorias são as de que o submarino possa estar no fundo do oceano, flutuando na superfície ou ter implodido com a pressão da água.
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