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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O governo do Distrito Federal decretou nesta quinta-feira (25) estado de emergência por conta do aumento de casos de dengue na capital do país. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF).

O decreto autoriza o governo a tomar medidas administrativas necessárias para combater a doença, com a compra de insumos e materiais e a contratação de serviços.

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Segundo a medida, devido ao caráter excepcional e a necessidade temporária da luta contra a dengue, o governo está autorizado a contratar profissionais por tempo determinado a fim de combater a dengue.

De acordo com o texto, a emergência pública em saúde não abrange todas as ações, equipes, equipamentos e processos da saúde pública, e está limitada ao que seja decorrente da situação sanitária específica.

A medida vai perdurar enquanto a situação sanitária de enfrentamento à dengue não for estabilizada.

O último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, divulgado na terça-feira (23), 16.079 casos de dengue foram notificados nos primeiros dias de 2024 e três mortes foram registradas no mesmo período.

O número representa um aumento de 646,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. A Secretaria de Saúde afirma que existe uma preocupação com a possibilidade de colapso da rede de saúde no DF.

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Regiões mais afetadas pela dengue no DF:

Ceilândia: 3.963 casos

Sol Nascente/Pôr do Sol: 1.110 casos

Brazlândia: 1.045 casos

Samambaia: 997 casos

Imunização

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) a estratégia de vacinação contra a dengue no país.

O Brasil é o primeiro em todo o mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio da baixa quantidade de doses.

Ao todo, a pasta receberá pouco mais de 6 milhões de doses - 5,2 milhões foram compradas do laboratório Takeda e 1,3 doadas. No entanto, o público vacinado vai ser menor, já que são necessárias duas aplicações para a imunização completa em uma janela de três meses. Para 2025, foram contratadas 9 milhões.

Com isso, alguns critérios de priorização foram definidos:

Por estarem entre o público com o maior número de internações pela doença, pessoas de 10 a 14 anos terão prioridade. Também foram incluídos os municípios de grande porte - que são aqueles com mais de 100 mil habitantes - e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2, assim como as cidades próximas a esses locais.

Ao todo, 521 cidades, que incluem 16 estados e o Distrito Federal, irão receber a vacina. A aplicação das doses deve começar em fevereiro, mas não de maneira uniforme. Isso porque depende da disponibilização delas. As primeiras chegaram no último fim de semana e a previsão é que o volume total seja entregue até dezembro.

De acordo com o Informe Semanal das Arboviroses Urbanas, do Ministério da Saúde, entre as semanas epidemiológicas 1 a 3 deste ano, foram registrados 120.874 casos prováveis e 12 óbitos por dengue.

Em 2023, houve a notificação de 44.753 casos prováveis e 26 óbitos. O documento de acompanhamento do cenário nacional foi uma das iniciativas disponibilizadas para o monitoramento estratégico.