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Divulgação/PF
Divulgação/PF

A Operação Vigilância Aproximada, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (25), foi analisada pela jornalista Patricia Campos Mello e o historiador Marco Antonio Villa na última edição do Jornal da Cultura.

A repórter relembra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já tinha falado sobre o assunto durante reunião ministerial de 2020 e diz que é grave investigar autoridades sem autorização judicial.

“Você monitorar diversos políticos e a promotora do caso Marielle sem nenhuma autorização judicial, numa estrutura paralela dentro da Abin e atuando para favorecer, se tudo isso se confirmar, o Jair Renan e o Flávio Bolsonaro é muito grave. É algo sério. E não é que ele não tenha avisado”, afirma.


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Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação investiga uma suposta organização criminosa que teria se instalado na Abin.

Um dos alvos é o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Investigadores apontam que o monitoramento ilegal foi utilizado em situações pessoais ou políticas.

No programa, o historiador descreve o grupo, que é alvo das investigações, como uma “organização criminosa muito bem organizada”.

“O terrível, que foi mostrado na reportagem, é que a atual direção da Abin, de acordo com a própria Polícia Federal, criou obstáculos para essa investigação. Sendo assim, fica a pergunta, que dentro da Abin, deve continuar um esquema semelhante ao que vimos num passado recente”, completa Villa.


No total, agentes da PF cumpriram 21 mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ).

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Esta ação é uma continuação da Última Milha, deflagrada pela PF em outubro do ano passado. Na ocasião, a corporação tinha o objetivo de investigar um possível uso indevido do sistema de geolocalização de dispositivos móveis.