Após comparar os ataques de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto na Alemanha Nazista, o presidente Lula (PT), em evento da Petrobrás nesta sexta-feira (23), voltou a dizer que o que o estado israelense pratica "genocídio" contra os palestinos.
"Eu quero dizer para vocês que eu não troco a minha dignidade pela falsidade. E quero dizer para vocês que eu sou favorável à criação do Estado palestino livre e soberano. Que possa, esse Estado palestino, viver em harmonia com Israel. E quero dizer mais, o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças", disse o presidente.
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Desta vez, o chefe de estado não mencionou o Holocausto ou o nome de Adolf Hitler, líder da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
O conflito entre Israel e o Hamas se intensificou em outubro do ano passado, após um ataque do grupo extremista em solo israelense. Desde então, mais de 29 mil pessoas foram mortas no território palestino, de acordo o Ministério da Saúde do Hamas.
A declaração do presidente foi dada durante a cerimônia do programa 'Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos', no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Após a declaração de Lula comparando o genocídio dos judeus contra os ataques israelenses à Faixa de Gaza, o governo de Israel declarou presidente brasileiro como “persona non grata” no país. Como resposta, o governo brasileiro convocou de volta o embaixador de Israel.
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