Pesquisa DataFolha divulgada nesta quinta-feira (14) mostra que 87% dos paulistanos gostariam de ser vacinados contra a dengue. Apenas 13% recusariam o imunizante. O levantamento leva em consideração toda população da capital paulista.
A vacinação contra dengue, atualmente, é realizada apenas em crianças entre 10 e 14 anos. Além disso, não são todas as cidades do país que receberam as doses. O número oferecido pelo SUS não é o suficiente para toda população.
Os dados foram coletados nos dias 7 e 8 de março em locais com alta concentração de pessoas na cidade. Foram ouvidas 1.090 pessoas, que tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.
Apesar da maioria querer se proteger, ainda há muitas dúvidas sobre os sintomas da doença. Segundo a pesquisa, 28% da população se considera “mal informada” ou “mais ou menos informada” sobre a pauta.
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A percepção sobre os sintomas da doença variam de acordo com idade e escolaridade. Entre os mais jovens, pessoas entre 16 e 24 anos, 59% se consideram bem informados. Entre os idosos, o nível sobe para 70%.
Levando em consideração a escolaridade, 81% das pessoas com ensino superior acreditam estar bem informados. O índice cai para 61% com pessoas com ensino médio e fundamental completo.
Sintomas
Os principais sintomas da dengue são:
- Febre alta;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosa;
- Irritabilidade.
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Principais cuidados
A principal forma de prevenir a dengue é reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, inseto responsável por transmitir o vírus causador da doença. Para isso, é recomendado:
- Manter reservatórios ou caixas d’água cobertos com tampas, telas ou capas, impedindo que o mosquito Aedes aegypti deposite seus ovos;
- Evitar água parada em pneus, latas, garrafas vazias ou calhas;
- Realizar a limpeza regular da caixa d’água.
Além disso, alguns cuidados de proteção individual são fundamentais, principalmente em áreas de alto risco para a picada do mosquito. Assim, é indicado a utilização de: camisas ou calças para cobrir regiões do corpo que ficam mais expostas; telas mosqueteiras em portas, janelas e/ou sobre a cama; e repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou Icaridina.
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