O Governo de São Paulo concluiu o processo de privatização da Sabesp na última terça-feira (23), durante uma cerimônia na B3. O processo teve início em fevereiro do ano passado com um estudo de viabilidade conduzido pelo IFC (International Finance Corporation).
A venda de 32% da empresa resultou em R$14,8 bi para os cofres do governo paulista.
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Dos 32% das ações vendidas pelo governo, 15% foram adquiridas pela Equatorial Participações e Investimentos por um total de R$6,9 bilhões, com cada ação avaliada em R$67. Já os 17% restantes foram vendidos pelo mesmo preço unitário (R$67) a pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia.
Na semana passada, a companhia firmou um acordo com o estado de São Paulo que estipula que a Equatorial não poderá vender as ações adquiridas na oferta pública até 31 de dezembro de 2029, prazo estabelecido para a conclusão do ciclo de universalização do saneamento.
A medida da tarifa reduzida também entrou em vigor. O valor será 10% mais barato para as tarifas social e vulnerável, 1% mais baixo para a tarifa residencial e 0,5% para as demais categorias.
O Estado agora detém 18,3% da empresa, uma redução significativa em relação aos 50,3% que possuía antes do processo de privatização.
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