Após cumprir uma agenda de compromissos no Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nessa terça-feira (10) a criação de uma Autoridade Climática para enfrentar os desafios relacionados ao aquecimento global no Brasil.
A medida, uma promessa feita durante a campanha presidencial das eleições de 2022, busca ampliar e acelerar as políticas públicas voltadas ao combate aos riscos climáticos.
"Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento a esses fenômenos. Para isso, vamos estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico que dê suporte e articule a implementação das ações do governo federal", expõe.
A nova autoridade terá como missão coordenar e implementar estratégias de adaptação e mitigação de impactos climáticos, além de promover o alinhamento entre as diferentes esferas do Governo Federal.
No momento, o país enfrenta a pior seca em 44 anos, além de estar registrando temperaturas mais altas do que o normal para o período. O cenário tem levado ao alastramento de queimadas em todas as regiões.
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A declaração foi dada por Lula em Manaus, durante uma reunião com prefeitos amazonenses, no momento em que o estado voltou a viver o drama da estiagem, que afeta 61 dos 62 municípios, e que tiveram reconhecimento federal da situação de emergência por causa da seca.
O encontro também contou com as presenças do governador Wilson Lima, parlamentares e diversos ministros.
Ao longo do dia, o presidente e sua comitiva de ministros visitaram as comunidades de São Sebastião do Curumitá e Campo Novo, no município de Tefé, e Manaquiri, em Manaus, para conversar com moradores e anunciar medidas de combate à seca na região.
Entre os anúncios, está a distribuição de 150 purificadores de água portáteis, doados por empresas privadas e produzidos pela startup paulista PWTech. Transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB), foram entregues ao governo do estado e à Associação Amazonense de Municípios.
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