O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu um estudo técnico sobre a volta do Horário de Verão. O resultado deve sair até a próxima segunda-feira (16).
O estudo vem em meio à seca que castiga o país. Os reservatórios das hidrelétricas estão com menos da metade da capacidade, o que impacta no aumento da conta de luz.
Com a grave seca e o uso de térmicas, a conta de luz de setembro terá bandeira vermelha patamar 1, um aumento de R$ 4,46 para cada cem quilowatts/hora consumidos. A medida vai pesar no bolso dos consumidores e das empresas, além de pressionar a inflação.
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Para tentar conter esse movimento, o governo estuda a volta do Horário de Verão, que adianta o relógio em uma hora e deixa os dias mais longos nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, entre os meses de novembro e fevereiro.
"O Horário de Verão é uma possibilidade, mas ele tem toda uma estrutura sendo construída em torno das soluções globais para que a gente atravesse o período do verão. Eu vou receber esse trabalho até segunda-feira e, se ele apontar por esse caminho, nós vamos submeter claramente a uma decisão de governo”, declarou Silveira.
Segundo alguns especialistas, o Horário de Verão preserva o sistema elétrico do país, que é muito exigido no horário de pico de consumo, entre 18h e 21h.
Em 2022, um estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico concluiu que o Horário de Verão não era uma garantia de economia de energia. O programa também teria pouco impacto no bolso dos consumidores.
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