Israel atacou a cidade de Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27). De acordo com a agência Reuters, este foi o maior ataque israelense desde o início do conflito com o grupo Hezbollah.
Várias explosões atingiram o sul da cidade pouco mais de uma hora após o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU.
Segundo as Forças Armadas de Israel, foi realizado um "ataque de precisão" ao quartel-general do Hezbollah. O órgão informou que o QG está localizado entre edifícios residenciais em Dahieh, Beirute, "como parte da estratégia do Hezbollah de usar o povo libanês como escudo humano".
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Os bombardeios israelenses já deixaram mais de 700 mortos no Líbano. O governo do país afirma que o alvo é o grupo Hezbollah, que é financiado pelo Irã. Além disso, a semana de ataques provocou também o maior êxodo no Líbano desde a guerra de 2006.
Nesta sexta-feira (27), a ACNUR, a agência da ONU para refugiados, afirmou que, nas últimas 72 horas, mais de 30 mil pessoas de diferentes regiões do país fugiram para a Síria, país vizinho.
Outras milhares de pessoas também vêm tentando deixar o país, mas dezenas de companhias aéreas cancelaram operações nos aeroportos libaneses. O Itamaraty, por sua vez, disse esta semana que está consultando brasileiros que queiram deixar o Líbano para estudar a repatriação.
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